sábado, 7 de novembro de 2009

Capítulo 5( parte 2)

A aula prossegui bem, normal e silênciosa. Hytallo ainda perguntou umas coisas em relação a aula, mas nada a mais. No fim da aula, decidi ir a pé sozinha para casa. Queria pensar um pouco. Eu ainda tinha esperanças de ve-lo hoje...
Sentei em um banco e peguei meu lápis. Comecei a rabiscar minhas poesias, expor meus sentimentos, isso sempre era bom para mim.
Acabei fazendo um poema, muito legal, até, e nela transformei em música, uma música sem som, mas ainda sim, uma música.
Coloquei meus fones no ouvido e vi os toques, nenhum tinha um ritmos para se encaixar na mesma, mas nenhuma dava certo. Guardei a folha com a letra em meu caderno e fui para casa.
Estava um pouco tonta, por conta da falta de alimentação. Eu não poderia engoradar mais, se não iria sair rolando pela rua.
Todos já estavam na mesa se servindo quando cheguei. Não tinha percebido o tanto de tempo que havia ficado fora. Guardei minhas coisas e desci. O almoço parou mais minha tontura, mas não o meu ânimo. Tio Enário tinha reclamado por eu estar tão para baixo, mas não era pra baixo, era confusa, ansiosa.
Precisava saber se ele queria novamente, queria saber se realmente estava apaixonada, se ele iria me querer, eu precisava saber.
Depois do almoço, fiquei na sala vendo tv com Bruna, fazia tempos que não via. Quer dizer, que tentava ver. Meu corpo estava ali, mas eu não estava. Eu estava com pensamentos e idéias longe. Eu estava convencida de que ele gostara do meu beijo, que gostara de nossa química, estava convicta disso, e ficava feliz por pensar que isso talvez existisse mesmo.

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