sábado, 31 de outubro de 2009

Capítulo 4 ( parte 5)

A angústia estava tomando conta de mim, quando ele apareceu na porta. Ah! Ele tinha ido tomar um banho. Agora estava usando uma bermuda preta com uma blusa preta também. Continuava lindo. Ele veio na nossa mesa. Nesse momento me deu esperanças dele falar comigo. Mas pareceu que ele não tinha visto niguém ali. Ele falou com todos lá, mas quando me viu, apenas desviou o olhar. Aquilo tinha sido humilhante, e despedaçou meu coração todinho. Fiquei com a cara no chão. Mas me perguntei, se aquilo se devia dele já estar bêbado, se era porque ele não lebrava, ou se ele não queria mesmo falar comigo, pois já sabia minhas intenções.
A música começou a mudar. Agora tocava músicas mais pop. Agora, só estávamos na mesa, eu, Denise, Arthur e Bruno. Géssica saiu para outra mesa de amigos, como tinha me dito Denise.
A festa acabou total para mim, já queria ir embora, não me sentia mais tão bem ali. É tanto que já estava sentada. As pessoas começaram a sair. E eu nem sabia com quem iria.
- Ei mulher! Ânimo, vamos. - tentava me animar, Denise.
Eu apenas sorri e me levantei.
Ele chegou na nossa mesa.
Foi quando eu o vi, bastou o primeiro olhar. Foi o sorriso dele, o jeito dele, os olhos dele. Naquele momento senti que o mar de amores impossíveis me puxava com força; a onda gigante de pensamentos referentes a ele me afogou, mas o tsunami "medo de sofrer" tentou me recuperar à terra firme. Segundos se passavam, e eu percebi que o vírus da paixão tinha me picado, e eu já estava doente, bem doente. Resolvi lutar, e não olhar mais, mas como um imã, ele sempre voltava para ele. Quando o encontrei de novo, essa sensação subiu mais em mim, e me tornei uma estátua. Não sabia o por quê, mas em meus olhos se formaram um rio de lágrimas, que estavam prestes a escorrer deles. Mas respirei fundo, e elas voltaram.

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